Disparate estratégico
Pessoal,
Apesar de haver passado muito tempo desde opost dessa mensagem até agora, achei importante responder, pois trata-se de uma comparação ridícula, pois basta dar uma espiada em qualquer atlas para visualizar as diferenças.
Um ataque ao Brasil capaz de quebrar sua capacidade produtiva de uma só vez passa primeiro pela supressão das defesas do país, o que em caso de conflito armado estariam posicionadas de forma dispersa (caso diferente com o Líbano que se quer possuí uma Força Aérea). Além disso o pretendente a adversário deveria possuir uma significativa capacidade de projeção de forças, contando com uma frota numerosa de aeronaves de reabastecimento e transporte. Além disso o número de caças deveria ultrapassar a casa do milhar, pois caso contrário provavelmente não obteria êxito na tentativa de suprimir uma possível resistência e ou até um contra-ataque brasileiro.
Deve-se levar em conta também o fato da capacidade industrial brasiliera não estar concentrada em uma única região, pois embora o complexo industrial paulista seja predominante (algo entre 50-60% da capacidade nacional) existe no restante do país um significativo parque industrial, p. ex. a INACE fabricante de navios patrulhas e até corvetas situa-se no Nordeste da mesma forma que a Troller fabricante de veículos especiais tais com Jeeps e pick-ups. Já a Aeroeletrônica fabricante de aviônicos e a Agrale que produz os veículos Marrua ficam no Sul. Então onde atacar primeiro?
Isso sem contar com os laboratórios das Universidades Federais espalhados país afora e detentores de muitas tecnologias sensíveis de duplo emprego e tantos outros polos industriais passiveis de conversão em caso de envolvimento do Brasil em um conflito armado.
Talvez seja justamente por isso que o Brasil apareça tão bem colocado quando é feito um ranking desse tipo, pois avalia o potencial existente e não apenas a posse desse ou daquele tipo de armamento, uma vez que sabe-se que num conflito o que vale são as capacidades próprias de cada lado e não a posse de um equipamento passível de obsolência em função do bloqueio de importações de sobresalentes o que é normalmente apllicado pela comunidade interanacional aos países envolvidos em conflitos armados.
Originalmente publicado por JEYB
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Apesar de haver passado muito tempo desde opost dessa mensagem até agora, achei importante responder, pois trata-se de uma comparação ridícula, pois basta dar uma espiada em qualquer atlas para visualizar as diferenças.
Um ataque ao Brasil capaz de quebrar sua capacidade produtiva de uma só vez passa primeiro pela supressão das defesas do país, o que em caso de conflito armado estariam posicionadas de forma dispersa (caso diferente com o Líbano que se quer possuí uma Força Aérea). Além disso o pretendente a adversário deveria possuir uma significativa capacidade de projeção de forças, contando com uma frota numerosa de aeronaves de reabastecimento e transporte. Além disso o número de caças deveria ultrapassar a casa do milhar, pois caso contrário provavelmente não obteria êxito na tentativa de suprimir uma possível resistência e ou até um contra-ataque brasileiro.
Deve-se levar em conta também o fato da capacidade industrial brasiliera não estar concentrada em uma única região, pois embora o complexo industrial paulista seja predominante (algo entre 50-60% da capacidade nacional) existe no restante do país um significativo parque industrial, p. ex. a INACE fabricante de navios patrulhas e até corvetas situa-se no Nordeste da mesma forma que a Troller fabricante de veículos especiais tais com Jeeps e pick-ups. Já a Aeroeletrônica fabricante de aviônicos e a Agrale que produz os veículos Marrua ficam no Sul. Então onde atacar primeiro?
Isso sem contar com os laboratórios das Universidades Federais espalhados país afora e detentores de muitas tecnologias sensíveis de duplo emprego e tantos outros polos industriais passiveis de conversão em caso de envolvimento do Brasil em um conflito armado.
Talvez seja justamente por isso que o Brasil apareça tão bem colocado quando é feito um ranking desse tipo, pois avalia o potencial existente e não apenas a posse desse ou daquele tipo de armamento, uma vez que sabe-se que num conflito o que vale são as capacidades próprias de cada lado e não a posse de um equipamento passível de obsolência em função do bloqueio de importações de sobresalentes o que é normalmente apllicado pela comunidade interanacional aos países envolvidos em conflitos armados.
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