Dassault e Embraer discutem a
Produção do Rafale no Brasil
(Tradução Equipe [email protected])
Com o objetivo de substituir a médio prazo os Mirage 2000C/B, Brasília planeja equipar-se com aviões de nova geração. Paris está pronta para participar ativamente, inclusive com transferência de tecnologia.
Discretamente, a Dassault Aviation tece e reativa os seus contatos para vender o caça Rafale, ajudada pela recente introdução em serviço do caça no Armée de l´Air (Les Echos, 27 de Junho).
"Se a Grécia ou a Líbia figuram como alvos prioritários de exportação e as discussões com o Marrocos avançam bem, o construtor de aviões também coloca as suas esperanças na América do Sul, principalmente no Brasil, onde estuda, atualmente, com Embraer a possibilidade de fabricar o aparelho para atender as necessidades da Força Aérea do Brasileira.
"O processo já começou. Ajudamos a determinar as suas necessidades", indica fonte próxima ao grupo."
Contrato de manutenção
A Dassault não é desconhecida no Brasil. A Força Aérea Brasileira voa o Mirage III desde há muito tempo. No fim do anos 1990, a Dassault Aviation adquiriu uma participação acionária de 5,67% no capital da empresa brasileira com, com a previsão de fabricar localmente um derivado do Mirage 2000. O projeto - batizado "Mirage 2000 BR" - não acontecerá mais, mas para manter a presença da França, Paris acaba de vender a um preço de ocasião, uma dúzia de Mirage 2000C/B para Brasília , e em fins de Setembro, a Dassault os seus parceiros concluíram um contrato de manutenção destes aviões.
As discussões com Embraer marcam o início da etapa seguinte, que poderá resultar na venda de dezenas de caças Rafale ao Brasil. O presidente Lula acaba de anunciar a retomada do programa de modernização da Força Aérea Brasileira, que planeja executar - caso seja reeleito - de modo que o Brasil desempenhe o papel de potência internacional, além das necessidades de vigilância e defesa do território. "Faremos o que for necessário para que os brasileiros escolham o Rafale", indicam fontes do Estado-Maior francês.
A visita do ministro brasileiro da defesa, Sr Waldyr Pires, à Paris, prevista para 13 a 17 de Outubro, mas cancelada devido as eleições brasileiras, era esperada pelos franceses para mostrar o apoio, como era no Mirage 2000, da transferência da tecnologia do aparelho, mesmo as mais sensíveis, indicam fontes governamentais.
Também os pilotos franceses não deixarão de observar aos seus colegas sul-americanos que o Rafale, obteve muito boa recepção na a sua primeira participação internacional, o famoso exercício da OTAN "Tiger Meet" (*), realizado em Setembro. Participaram caças F16 americanos e o Tornado britânico. "O Eurofighter não participou", observam fontes em Paris...
(*) Realizado desde 1961, encontro de esquadrões de caça da OTAN e o emblema é um Tigre.
Avião

Cockpit

FONTE:http://www.defesanet.com.br/zz/fx_mirage2000_fr_14.htm#
[email protected]
Produção do Rafale no Brasil
(Tradução Equipe [email protected])
Com o objetivo de substituir a médio prazo os Mirage 2000C/B, Brasília planeja equipar-se com aviões de nova geração. Paris está pronta para participar ativamente, inclusive com transferência de tecnologia.
Discretamente, a Dassault Aviation tece e reativa os seus contatos para vender o caça Rafale, ajudada pela recente introdução em serviço do caça no Armée de l´Air (Les Echos, 27 de Junho).
"Se a Grécia ou a Líbia figuram como alvos prioritários de exportação e as discussões com o Marrocos avançam bem, o construtor de aviões também coloca as suas esperanças na América do Sul, principalmente no Brasil, onde estuda, atualmente, com Embraer a possibilidade de fabricar o aparelho para atender as necessidades da Força Aérea do Brasileira.
"O processo já começou. Ajudamos a determinar as suas necessidades", indica fonte próxima ao grupo."
Contrato de manutenção
A Dassault não é desconhecida no Brasil. A Força Aérea Brasileira voa o Mirage III desde há muito tempo. No fim do anos 1990, a Dassault Aviation adquiriu uma participação acionária de 5,67% no capital da empresa brasileira com, com a previsão de fabricar localmente um derivado do Mirage 2000. O projeto - batizado "Mirage 2000 BR" - não acontecerá mais, mas para manter a presença da França, Paris acaba de vender a um preço de ocasião, uma dúzia de Mirage 2000C/B para Brasília , e em fins de Setembro, a Dassault os seus parceiros concluíram um contrato de manutenção destes aviões.
As discussões com Embraer marcam o início da etapa seguinte, que poderá resultar na venda de dezenas de caças Rafale ao Brasil. O presidente Lula acaba de anunciar a retomada do programa de modernização da Força Aérea Brasileira, que planeja executar - caso seja reeleito - de modo que o Brasil desempenhe o papel de potência internacional, além das necessidades de vigilância e defesa do território. "Faremos o que for necessário para que os brasileiros escolham o Rafale", indicam fontes do Estado-Maior francês.
A visita do ministro brasileiro da defesa, Sr Waldyr Pires, à Paris, prevista para 13 a 17 de Outubro, mas cancelada devido as eleições brasileiras, era esperada pelos franceses para mostrar o apoio, como era no Mirage 2000, da transferência da tecnologia do aparelho, mesmo as mais sensíveis, indicam fontes governamentais.
Também os pilotos franceses não deixarão de observar aos seus colegas sul-americanos que o Rafale, obteve muito boa recepção na a sua primeira participação internacional, o famoso exercício da OTAN "Tiger Meet" (*), realizado em Setembro. Participaram caças F16 americanos e o Tornado britânico. "O Eurofighter não participou", observam fontes em Paris...
(*) Realizado desde 1961, encontro de esquadrões de caça da OTAN e o emblema é um Tigre.
Avião

Cockpit

FONTE:http://www.defesanet.com.br/zz/fx_mirage2000_fr_14.htm#
[email protected]
Comentario